quinta-feira, 31 de março de 2011

Céu e Inferno





Céu e Inferno



Conta-se que um dia um samurai,
grande e forte,
conhecido pela sua índole violenta,
foi procurar um sábio monge em busca
de respostas para suas dúvidas.
- Monge, disse o samurai com desejo
sincero de aprender,
ensina-me sobre o céu e o inferno.
O monge, de pequena estatura
e muito franzino,
olhou para o bravo guerreiro e,
simulando desprezo, lhe disse:
- Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma,
você está imundo.
Seu mau cheiro é insuportável.
- Ademais, a lâmina da sua espada
está enferrujada.
Você é uma vergonha para a sua classe.
O samurai ficou enfurecido.
O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu
dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva.
Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça
e se preparou para decapitar o monge.
- "Aí começa o inferno",
disse-lhe o sábio mansamente.
O samurai ficou imóvel.
A sabedoria daquele pequeno homem
o impressionara.
Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar
sobre o inferno.
O bravo guerreiro abaixou lentamente
a espada e agradeceu ao monge
pelo valioso ensinamento.
O velho sábio continuou em silencio.
Passado algum tempo o samurai,
 já com a intimidade pacificada,
pediu humildemente ao monge
que lhe perdoasse o gesto infeliz.
Percebendo que seu pedido era sincero,
o monge lhe falou:
- "Aí começa o céu". 
Para nós, resta a importante lição
sobre o céu e o inferno que podemos
construir na própria intimidade.
Tanto o céu quanto o inferno,
são estados de alma que nós próprios
elegemos no nosso dia-a-dia.
A cada instante somos convidados
a tomar decisões que definirão
o início do céu ou o começo do inferno.
É como se todos fôssemos portadores
de uma caixa invisível,
onde houvesse ferramentas
e materiais de primeiros socorros.
Diante de uma situação inesperada,
podemos abri-la e lançar mão de qualquer
objeto do seu interior.
Assim, quando alguém nos ofende,
podemos erguer o martelo da ira ou usar
o bálsamo da tolerância.
Visitados pela calúnia,
podemos usar o machado do revide
ou a gaze da autoconfiança.
Quando injúria bater em nossa porta,
podemos usar o aguilhão da vingança
ou o óleo do perdão.
Diante da enfermidade inesperada,
podemos lançar mão do ácido dissolvente
da revolta ou empunhar o escudo da confiança.
Ante a partida de um ente caro,
nos braços da morte inevitável,
podemos optar pelo punhal do desespero
ou pela chave da resignação.
Enfim, surpreendidos pelas mais diversas
e infelizes situações,
poderemos sempre optar por abrir
abismos de incompreensão
ou estender a ponte do diálogo
que nos possibilite uma solução feliz.
A decisão depende sempre
de nós mesmos.
Somente da nossa vontade dependerá
o nosso estado íntimo.
Portanto, criar céus ou infernos portas
à dentro da nossa alma,
é algo que ninguém poderá fazer por nós.
Pense nisso!
Sua vontade é soberana.
Sua intimidade é um santuário do qual
só você possui a chave.
Preservá-la das investidas
e abri-la para  que o sol possa iluminá-la
só depende de você.
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Os Três Homens e o Gênio



Os Três Homens e o Gênio

Blog de viveramarsonhar : VIVER...AMAR...SONHAR..., ## ** ## TORMENTAS ## ** ##



Havia três homens sendo um ingrato,
um conformado e um generoso.
Certa vez foram visitados, no mesmo instante
e local, por um gênio saído da lâmpada.
Diante do inusitado, um deles falou:
- Gênio, o que nos traz?
- Rosas! - disse o Gênio.

E abrindo seu manto mágico,
dele retirou três lindos buquês de rosas,
que ofereceu aos visitados,
entregando um para cada.
Antes de partir, olhou-os fixamente e,
percebendo que houve desapontamento por conta
da simplicidade de sua oferta, justificou-se:
- Rosas... porque elas são jóias de Deus.
Elas deixam nossa vida mais rica e bela!
Os homens se entreolharam surpresos e,
após se despedirem, cada um seguiu seu destino,
dando finalidade diferente ao presente recebido.

O ingrato, maldizendo sua falta de sorte
por haver encontrado um gênio
e dele recebido apenas flores,
jogou-as num rio próximo.

O conformado,
embora entristecido pela singeleza do presente,
levou-as para casa,
depositando-as num jarro com água.
O generoso, feliz pela oportunidade
que tinha em mãos,
decidiu repartir seu presente com os outros.
Foi visto pela cidade distribuindo rosas,
de porta em porta, com um detalhe:
quanto mais rosas ofertava,
mais seu buquê crescia em tamanho,
perfume e beleza.

No dia seguinte, no mesmo local e instante,
os três homens se reencontraram e, de súbito,
ressurgiu o gênio da véspera.
- Gênio, o que você deseja? - disse um deles.
- Que suas rosas se transformem em jóias!
- disse o gênio. Assim se sucedeu:

O homem generoso encontrou em casa
uma carruagem repleta de jóias,
extraordinariamente belas,
tornando-se rico comerciante.
O homem conformado,
retornando imediatamente para seu lar,
encontrou, pendurado sobre o jarro
onde depositara as rosas,
um lindo e valioso colar de pérolas.
Resignou-se em ofertá-lo para sua esposa.
O homem ingrato, dirigindo-se ao lugar
onde jogara o buquê de rosas,
viu, refletindo sobre as águas,
um brilho intenso,
próprio de jóias valiosas,
que sumiu de seus olhos quando se atirou
ao rio no propósito de alcançá-las.
Esta linda história nos mostra
a importância de sermos generosos.
Quanto mais formos generosos,
quanto mais soubermos compartilhar
com os outros aquilo que temos,
mais nós mesmos seremos beneficiados.
É certo que cada um de nós temos rosas
e essas rosas são a nossa inteligência,
conhecimento, nossos bens...
O que cada um de nós vai fazer
com as rosas é uma decisão particular.
Cabe a cada um escolher ser
como o homem generoso
ou o ingrato ou ainda como o conformado.


nascer do sol.gif




NESSA VIDA O QUE VALE É SER FELIZ

DEUS É CONTIGO SEMPRE...

" TORMENTAS "




" TORMENTAS "




  Contam que um dia um camponês
pediu a Deus permitir-lhe
mandar sobre a Natureza para -segundo ele
- conseguir melhores colheitas.
E Deus lhe concedeu!
Então quando o camponês queria chuva ligeira,
assim acontecia; quando pedia sol,
este brilhava em seu esplendor;  
se necessitava mais água,
chovia mais regularmente; etc.
Mas quando chegou o tempo da colheita,
sua surpresa e estupor foram grandes
porque o resultado foi um total fracasso.
Desconcertado e meio aborrecido
perguntou a Deus por que aconteceu aquilo,
se ele havia escolhido os climas
que achou adequados.
Mas Deus respondeu
- "Tu pediste o que quiseste,
mas não o que de verdade convinha.
Nunca pediste tormentas,
e estas são muito necessárias
para limpar a semente, afugentar aves
e animais que a consomem,
e purificá-la de pragas que a destroem..."
 Assim acontece conosco,
queremos que nossa vida
seja puro amor e doçura, nada de problemas.
O otimista não é aquele
que não vê as dificuldades,
 mas aquele que não se assusta com elas,
não se deixa ultrapassar.
 Por isso podemos afirmar que
as dificuldades são vantagens,
as dificuldades amadurecem as pessoas,
as fazem crescer...
Por isso faz falta uma verdadeira tormenta
na vida de uma pessoa,
para fazê-la compreender o quanto
se tem preocupado com bobagens,
por chuviscos passageiros.
O IMPORTANTE NÃO É FUGIR
DAS TORMENTAS,
MAS TER FÉ E CONFIANÇA
EM QUE LOGO PASSARÃO
E NOS DEIXARÃO ALGO DE BOM
EM NOSSAS VIDAS.
Há derrotas que têm mais dignidade
do que a vitória...
Uma retirada a tempo é em si uma vitória...
O primeiro êxito não significa vitória
e o primeiro fracasso não significa derrota.
Pergunta-te se o que estás fazendo hoje 
te aproxima do lugar aonde queres estar amanhã.
Antes de por uma barreira em tua vida,
recorda o que vais deixar dentro
e o que que ficará fora.
Deus guarde teu caminho.
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"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos.

A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.

Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho e a ação.

E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo. O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída."

Mahatma Ghandi

Sem sabedoria e conhecimento não se chega a lugar algum

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